Definition of resilience

"In the context of exposure to significant adversity, resilience is both the capacity of individuals to navigate their way to the psychological, social, cultural, and physical resources that sustain their well-being, and their capacity individually and collectively to negotiate for these resources to be provided in culturally meaningful ways" (www.resilienceproject.org)

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A busca pela resiliência

Muitos buscam pela resiliência e outros nem sabem que ela existe.

Dos que buscam, a grande maioria irá atingi-la, mas boa parte não conseguirá perceber isso, pois busca o magnífico.

Resiliência é plural, multifacetada e comum. Comum no sentido de que não é algo especial pelo que vale lutar a vida inteira. Resiliência está no cotidiano, no enfrentamento diário, no superar pequenas adversidades.

Superar grandes adversidades é colossal, mas o grande é para um, mas não é para outro; a medida é subjetiva e a dor que a acompanha é relativa. Por isso tão difícil dizer quem é e quem não é resiliente.

Buscar ser resiliente é um esforço que dificilmente pode ser aprendido; não é muito cerebral. A construção da resiliência é cumulativa, aos pedaços: hoje sim, amanhã não, nisso sim, naquilo não. A contagem está no final, mas deve ser sentida no percurso.


Resiliência é percurso, é caminho!


domingo, 9 de março de 2014

Exemplo de resiliência?


O Burro e o Poço


Certo dia, o burro de um aldeão caiu num poço. O animal fartou-se de zurrar. Zurrou tão fortemente durante horas e horas que o dono inquieto por não conseguir tirá-lo sozinho, resolveu ir procurar ajuda para o retirar.

Não a encontrando, acabou por decidir que, sendo o burro já velho e estando o poço seco, o melhor que tinha a fazer era sacrificar o burro. Tapava o poço e o burro ficava lá enterrado.

O aldeão pegou numa pá e começou a atirar terra para dentro do poço. O burro, ao ver o que se estava a passar, começou desesperadamente a zurrar. Mas, pouco depois, e para surpresa do aldeão, ele calou-se, e o único som que se ouvia era o som das pazadas de terra a cair.

Pensando que o burro estava morto, o aldeão, olhando para o fundo do poço, não pode esconder o seu espanto ao ver o que o burro estava fazendo. O animal de cada vez que caía uma pá de terra, sacudia-a para trás das suas costas e dava mais um passo para cima dela.

A realidade é que rapidamente, pazada atrás de pazada, o aldeão, viu com os seus próprios olhos, como o burro chegou à boca do poço, saltou por cima e aí vai ele a caminho do seu pasto.