Definition of resilience

"In the context of exposure to significant adversity, resilience is both the capacity of individuals to navigate their way to the psychological, social, cultural, and physical resources that sustain their well-being, and their capacity individually and collectively to negotiate for these resources to be provided in culturally meaningful ways" (www.resilienceproject.org)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Off Topic: Viagem a Buenos Aires – Apontamentos Pessoais

- Haviam me dito que há mais livrarias em Buenos Aires que no Brasil inteiro. O que observei é que há poucas livrarias grandes, com grande oferta de títulos. O que há são pequenas livrarias, muitas especializadas, e livrarias que são na verdade apenas papelarias. No entanto, gostei de duas grandes livrarias, onde encontrei títulos sobre resiliência em espanhol; uma delas tinha até uma estantezinha própria sobre esse tema, mas com pouca diversidade de títulos.
- Em Buenos Aires não há hipermercados, mas sim pequenos mercados, geralmente controlados por chineses, ofertando de tudo: produtos enlatados, verduras e legumes, bebidas, produtos de limpeza, etc. Há uma rede de mercado francesa presente, mas somente com lojas tipo express.
- Pelas minhas andanças vi apenas duas academias. E não se pode dizer que quem mora em BsAs esteja exatamente dentro do peso médio....
- Nos restaurantes não encontrei feijão; arroz também é coisa rara. Parece que o povo retira todo carbohidrato que precisa de batatas e trigo (pães e massas). Também senti o tempero (salsa) um tanto fraco, parece que falta sal.
- Em um restaurante pedi “sopa inglesa” pensando que seria uma sopa de legumes, mas o que veio foi um doce parecido com bolo. Não tinha reparado que estava na lista de postres (sobremesas).
- Buenos Aires não parece ser uma cidade envelhecida, vi pouca concentração de idosos. Com relação aos jovens, percebi que não usam muito jeans, não usam boné e nem gel no cabelo, comparados com os de São Paulo, é claro.
- Vi poucos negros em BsAs (resultado do “ar” europeu e da falta de tráfico de escravos negros para lá?).
- Apesar deles comerem pizza em qualquer lugar e em qualquer momento, não vi muita oferta de azeite nas mesas. Também não vi ketchup e mostarda.
- Cerveja os portenhos não tomam nas mesas em copo como nós. Eles compram uma garrafa grande e ficam bebendo do gargalho pelas ruas. Depois descartam a garrafa em qualquer lugar. As mesas foram feitas para o vinho e para o café. O primeiro bom e barato; o segundo, apenas bom.
- O refrigerante que reina é a coca-cola, com anúncios em todos os lugares. E é cara, cerca de 9 pesos (4,50 reais). Água engarrafada está quase o mesmo preço da coca.
- Os moradores de rua começam a aparecer à noite. Eu os vi mais no Centro da Cidade. Flanelinhas também vi alguns, principalmente próximos do Obelisco. Serão portenhos ou de países vizinhos?
- Os argentinos gostam muito de hóquei. Na semana passada estava sendo finalizado um campeonato mundial de hóquei na grama feminino.
- O trânsito é tranqüilo comparado com o de São Paulo. As avenidas são largas e arborizadas. O que notei foi que mesmo quando o farol fica verde para o pedestre ocorre conflito, pois também fica verde para os carros que vem da direita. No entanto, os motoristas dão preferência para quem está a pé para cruzar a via.
- Durante a semana senti a cidade meio vazia à noite, ao contrário do fim de semana, quando a cidade enche de dia e de noite.
- Quase não tem policiamento na rua... precisa? Vi relato de alguns crimes pela TV.
- Não vi postos de saúde e hospitais. Não sei como é o sistema de saúde em BsAs.
- A economia da Argentina tem certa dependência do Brasil. E eles estão contentes com o crescimento da economia brasileira, apesar de nesse momento mais importarem produtos do que exportarem para o Brasil.
- O transporte público é precário, a frota de ônibus é antiga e mal cuidada. Mas tem linhas para todos os pontos da cidade. Não andei de ônibus e nem mesmo de taxi. Preferi percorrer a cidade a pé. Andei um pouco de metrô, que também é antigo (primeira linha é de 1913!), que também está um tanto mal cuidado e com sujeira (a pior é a linha Retiro-Constitución). A passagem é barata (1,10 pesos = 55 centavos de real), parcialmente subsidiada pelo Estado).
- Há muitos cães em BsAs, mas poucos donos recolhem o cocô, que ficam pelas calçadas.
- Os homens se beijam no rosto para se cumprimentarem com uma tranqüilidade bem maior que a dos brasileiros.