“A noção de processo permite entender a adaptação resiliente em função da interação dinâmica entre múltiplos fatores de risco e de resiliência, os quais podem ser familiares, bioquímicos, fisiológicos, cognitivos, afetivos, biográficos, socioeconômicos, sociais e/ou culturais. A noção de processo descarta definitivamente a concepção de resiliência como um atributo pessoal e incorpora a idéia de que a adaptação positiva não é uma tarefa apenas da criança, mas que família, escola, comunidade e sociedade devem prover recursos para que a criança possa se desenvolver mais plenamente”
(Francisca Infante, A resiliência como processo: uma revisão da literatura recente, in Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas, Aldo Melillo, Elbio Néstor Suárez Ojeda e Colaboradores, Ed. Artmed, Porto Alegre, 2005, p. 30, tradução de Valério Campos).
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