As famílias de hoje e de amanhã são caracterizadas por uma crescente diversidade nos padrões de estrutura, sexo, orientação sexual, cultura, classe e ciclo de vida. Os debates sobre o futuro da família atingiram um ponto de ansiedade vulnerável quanto à vida contemporânea na era pós-moderna. As famílias estão lutando com perdas reais e simbólicas na medida em que os arranjos familiares se alteram e o mundo que as cerca se modifica. Muitas se sentem à deriva em seus próprios botes salva-vidas em um mar turbulento. Os mitos da família ideal aumentam a sensação de deficiência e fracasso das famílias em transição. Há uma sensação disseminada de desorganização e confusão sobre a própria estrutura e significado dos relacionamentos familiares – sobre o que é “normal” (isto é, típico e possível de ser esperado) na vida familiar e como construir famílias “saudáveis” (isto é, com um bom funcionamento). Desorientadas e inseguras, muitas lutam para se manter dentro dos padrões familiares e também questionam os modelos familiares idealizados do passado que não se ajustam a sua situação, necessidades e desafios atuais. No entanto, muitas famílias hoje estão mostrando uma notável resiliência, extraindo o melhor de suas situações e inventando novos modelos de conexão humana.
(WALSH, Froma, Fortalecendo a Resiliência Familiar, Ed. Roca, SP, 2005, p. 34)
(WALSH, Froma, Fortalecendo a Resiliência Familiar, Ed. Roca, SP, 2005, p. 34)
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