O QUE É RESILIÊNCIA - PARTE 2
Essa capacidade de ser resiliente leva em conta a forma como o sujeito reaje a seu cotidiano adverso, como realiza uma montagem de seus recursos para o enfrentamento dos problemas e como sai dessa situação. Os sujeitos não deixam de sofrer com essa situação e nem sempre vão agir de forma resiliente. O que conta é sua capacidade de se adaptar ao ambiente adverso e sair fortalecido dele, mesmo com as marcas dessa batalha. As condutas de resiliência requerem fatores de resiliência e ações, supondo a presença e a interação dinâmicas de fatores, que mudam nas diferentes etapas do desenvolvimento. As situações de adversidade não são estáticas, mudam e requerem mudanças nas condutas resilientes (Grotberg, 2005).
A definição de resiliência como processo dinâmico que leva o indivíduo a obter resultados positivos mesmo em meio à forte adversidade distingue três componentes essenciais: 1- A noção de adversidade, trauma, risco ou ameaça ao desenvolvimento humano; 2- A adaptação positiva ou superação da adversidade; 3- O processo que considera a dinâmica entre mecanismos emocionais, cognitivos e socioculturais que influem no desenvolvimento humano.
Quanto mais fatores de risco, menos chance de alcançar a resiliência; quanto mais fatores de proteção, mais chances do sujeito se tornar resiliente. Os fatores de proteção têm sido identificados como aqueles que reduzem o impacto de risco e de reações negativas em cadeia. As características individuais, como auto-estima e auto-eficácia, são algumas delas (Koller, 1999). Quanto aos fatores de proteção, boa parte dos autores define de forma didática três tipos desses fatores para a criança/adolescente (1) fatores individuais: auto-estima positiva, auto-controle, autonomia, características de temperamento afetuoso e flexível; (2) fatores familiares: coesão, estabilidade, respeito mútuo, apoio/suporte; (3) fatores relacionados ao apoio do meio ambiente: bom relacionamento com amigos, professores ou pessoas significativas que assumam papel de referência segura à criança e a faça sentir querida e amada (Pesce et col., 2004). Os processos de proteção têm a característica essencial de provocar uma modificação catalítica da resposta do indivíduo aos processos de risco. Segundo Ruther (citado em Pesce et col., 2004 e Yunes & Szymans, 2002) esses fatores possuem quatro principais funções: (1) reduzir o impacto dos riscos, fato que altera a exposição da pessoa à situação adversa; (2) reduzir as reações negativas em cadeia que seguem a exposição do indivíduo à situação de risco; (3) estabelecer e manter a auto-estima e auto-eficácia, através de estabelecimento de relações de apego seguras e o cumprimento de tarefas com sucesso; (4) criar oportunidades para reverter os efeitos do estresse.
Além disso, sustentar uma posição que resiliência possa ser pensado como algo constitucionalmente dado e que despreza ou desvia as qualidades nocivas do ambiente. Assim, as características da resiliência não podem ser observadas antes que elas sejam necessárias. Resiliência não é a ausência de conseqüências indesejáveis na presença da adversidade; é a presença de fatores protetores que mitigam os efeitos da adversidade e são necessários para que a resiliência possa existir. Na verdade, o que começou como uma busca para entender o extraordinário tem revelado o poder do ordinário. Resiliência não provém de qualidades raras e especiais, mas da mágica ordinária do dia-a-dia, recursos humanos normativos nas mentes, cérebros e corpos de crianças, em suas famílias e relacionamentos, nas suas comunidades (Masten, 2001; Masten & Powell, 2003). As crianças que conseguiram se tornar adultos resilientes são as que foram ajudadas a atribuir um sentido às suas feridas. O trabalho de resiliência consistiu em lembrar-se dos choques para torná-los uma representação de imagens, de ações e de palavras, a fim de interpretar a ruptura (Cyrulnik, 2005).
Para futuras intervenções que são desenvolvidas especificamente com o paradigma da resiliência, Luthar (citado em Luthar & Ciccetti, 2000) indicou uma série de princípios básicos, resumidos abaixo: 1- As intervenções devem ter uma forte base na teoria e na pesquisa, particularmente no grupo a ser atingido; 2- Esforços devem ser direcionados não apenas para a redução de conseqüências negativas ou mal ajustamento entre os grupos atingidos, mas também para a promoção de dimensões de adaptação positiva ou competência; 3- As intervenções devem ser desenhadas para reduzir influências negativas (fatores de vulnerabilidade) e para capitalizar recursos específicos com populações particulares; 4- A relevância contextual de uma intervenção geral, assim como estratégias específicas de intervenção, deve ser levada em conta; 5- Os esforços de intervenção devem ter como objetivo estimular serviços que eventualmente possam se tornar auto-sustentáveis; 6- Sempre que possível, dados dos grupos de intervenção devem ser comparados com aqueles de grupos possíveis de comparação, para verificar efeitos que são potencialmente únicos para a intervenção; 7- No futuro, esforços científicos terão valor numa interface aprimorada entre pesquisa em resiliência e suas aplicações para estimular conseqüências positivas.
Edith Grotberg (falecida em maio de 2008) foi pioneira na noção dinâmica de resiliência, já que em seu Projeto Internacional de Resiliência (http://www.resilienceproject.org/) define que esta requer a interação de fatores resilientes advindos de três diferentes níveis: suporte social (eu tenho), habilidade (eu posso) e força interna (eu sou e eu estou). Dessa forma, apesar de organizar os fatores de resiliência num modelo triádico, incorpora como elemento essencial a dinâmica e a interação entre esses fatores. O que o sujeito extrai desses três princípios pode ser descrito da seguinte maneira:
EU TENHO
- Pessoas ao meu lado em quem eu confio e que me amam, não importa o que aconteça;
- Pessoas que me colocam limites, assim eu sei quando parar antes do perigo ou do problema;
- Pessoas que me mostram como fazer as coisas direito pela maneira como elas fazem as coisas;
- Pessoas que querem me ensinar como fazer as coisas do meu jeito;
- Pessoas que me auxiliam quando estou doente, em perigo ou precisando aprender.
EU SOU / EU ESTOU
- Uma pessoa querida e amada pelos outros;
- Satisfeito por fazer coisas boas para os outros e mostrar minha preocupação;
- Respeitoso comigo mesmo e com os outros; - Determinado por ser responsável por aquilo que faço;
- Tenho certeza de que as coisas vão dar certo.
EU POSSO
- Conversar com as pessoas sobre coisas que me amedrontam e me incomodam;
- Encontrar formas de resolver os problemas que me aparecem;
- Controlar-me quando eu me sinto fazendo coisas que não acho certas ou considero perigosas;
- Reconhecer quando é uma boa hora para falar com alguém ou agir;
- Encontrar alguém que me auxilie quando eu preciso.
BIBLIOGRAFIA
CYRULNIK, B., O Murmúrio dos Fantasmas, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2005;
GROTBERG, E.H., Novas Tendências em Resiliência, in MELILLO, A. et all, Resiliência, Descobrindo as Próprias Fortalezas, Editora Artmed, Porto Alegre, 2005;
KOLLER, S., Resiliência e vulnerabilidade em crianças que trabalham e vivem na rua, in EDUCAR EM REVISTA nº 15, Universdiade Federal de Paraná, 1999;
LUTHAR, S., CICCHETTI, D., The Construct of Resilience: Implications for Interventions and Social Policies, in Dev Psychopathol., 12(4):857-885, 2000;
MASTEN, A., Ordinary Magic: Resilience Processes in Development, in American Psychologist, March, 2001;
MASTEN, A, POWELL, J. A resilience framework for research, policy and practice, in LUTHAR, S, Resilience and vulnerability, Cambride University Press, 2003;
PESCE, R., ASSIS, S., SANTOS, N., OLIVEIRA, R., Risco e proteção: em busca de um equilíbrio promotor de resiliência, in Psic.: Teor. e Pesq. v.20 n.2 Brasília maio/ago. 2004;
YUNES, M., SZYMANSKI, H., Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações Críticas, in TAVARES et all, Resiliência e Educação, Cortez Editora, São Paulo, 2002, 3ª edição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Enfrentando o cotidiano adverso, L Trombeta e R Guzzo, Alínea Editora, Campinas, 2002;
Estado del arte em resiliência, M Kotliarenco, I Cáceres e M Fontecilla, Centro de Estudios y Atencion del Niño e la Mujer, 1996;
Fortalecendo a resiliência familiar, F Walsh, Ed. Roca, SP, 2005;
La experiencia traumática desde la psicología positiva: resiliencia y crecimento postraumático, B Poseck, B Baquero e M Jiménez, in Papeles del Psicólogo, Enero, número 1 vol-27, Espanha, 2006;
Ordinary magic: resilience processes in development, A Masten, in American Psychologist, March, 2001;
Overcoming the odds, E Werner e R Smith, Cornell University Press, New York, 1992;
O murmúrio dos fantasmas, Cyrulnik, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2005; Os patinhos feios, B Cyrulnik, Martins Fontes, São Paulo, 2004;
Resilience and thriving: issues, models, and linkages - thriving: broadening the paradigm beyond illness to health, C S Carver, in Jornal of Social Issues, USA, Summer 1988;
Resiliência, descobrindo as próprias fortalezas, A Melillo, Editora Artmed, Porto Alegre 2005;
Resiliência e educação, J Tavares, Coord., Cortez Editora, São Paulo, 2002;
Resiliência, enfatizando a proteção dos adolescentes, Assis Pesce e Avanci, Artmed Editora S.A., Porto Alegre, 2006;
Resiliência e psicologia positiva, D Dell´aglio, S Koller e M Yunes (Org.), Casa do Psicólogo, SP, 2006;
Resiliência e vulnerabilidade em crianças que trabalham e vivem na rua, S Koller, in EDUCAR EM REVISTA nº 15, Universdiade Federal de Paraná, 1999;
Risco e proteção: em busca de um equilíbrio promotor de resiliência, R Pesce, S Assis, N Santos e R Oliveira, in Psic.: Teor. e Pesq. v.20 n.2 Brasília maio/ago. 2004;
Risco e resiliência: sumário para desenvolvimento de um programa, R W Blum in Adolesc. Latinoam. v.1 n.1 Porto Alegre abr./jun. 1997;
The construct of resilience: a critical evaluation and guidelines for future work, S Luthar, D Cicchetti e B Becker, in Child Dev.71(3): 543–562. 2000;
The construct of resilience: implications for interventions and social policies, S Luthar e D Cicchetti, in Dev Psychopathol., 12(4):857-885, 2000;
Vulnerable but invencible, E Werner e R Smith, Adams, Bannister, Cox, New York, 1998, 3rd Edition;
Vulnerabilidade e resiliência, I Garcia, in Adolesc. Latinoam., v.2 n.3, Porto Alegre, abril 2001.
Essa capacidade de ser resiliente leva em conta a forma como o sujeito reaje a seu cotidiano adverso, como realiza uma montagem de seus recursos para o enfrentamento dos problemas e como sai dessa situação. Os sujeitos não deixam de sofrer com essa situação e nem sempre vão agir de forma resiliente. O que conta é sua capacidade de se adaptar ao ambiente adverso e sair fortalecido dele, mesmo com as marcas dessa batalha. As condutas de resiliência requerem fatores de resiliência e ações, supondo a presença e a interação dinâmicas de fatores, que mudam nas diferentes etapas do desenvolvimento. As situações de adversidade não são estáticas, mudam e requerem mudanças nas condutas resilientes (Grotberg, 2005).
A definição de resiliência como processo dinâmico que leva o indivíduo a obter resultados positivos mesmo em meio à forte adversidade distingue três componentes essenciais: 1- A noção de adversidade, trauma, risco ou ameaça ao desenvolvimento humano; 2- A adaptação positiva ou superação da adversidade; 3- O processo que considera a dinâmica entre mecanismos emocionais, cognitivos e socioculturais que influem no desenvolvimento humano.
Quanto mais fatores de risco, menos chance de alcançar a resiliência; quanto mais fatores de proteção, mais chances do sujeito se tornar resiliente. Os fatores de proteção têm sido identificados como aqueles que reduzem o impacto de risco e de reações negativas em cadeia. As características individuais, como auto-estima e auto-eficácia, são algumas delas (Koller, 1999). Quanto aos fatores de proteção, boa parte dos autores define de forma didática três tipos desses fatores para a criança/adolescente (1) fatores individuais: auto-estima positiva, auto-controle, autonomia, características de temperamento afetuoso e flexível; (2) fatores familiares: coesão, estabilidade, respeito mútuo, apoio/suporte; (3) fatores relacionados ao apoio do meio ambiente: bom relacionamento com amigos, professores ou pessoas significativas que assumam papel de referência segura à criança e a faça sentir querida e amada (Pesce et col., 2004). Os processos de proteção têm a característica essencial de provocar uma modificação catalítica da resposta do indivíduo aos processos de risco. Segundo Ruther (citado em Pesce et col., 2004 e Yunes & Szymans, 2002) esses fatores possuem quatro principais funções: (1) reduzir o impacto dos riscos, fato que altera a exposição da pessoa à situação adversa; (2) reduzir as reações negativas em cadeia que seguem a exposição do indivíduo à situação de risco; (3) estabelecer e manter a auto-estima e auto-eficácia, através de estabelecimento de relações de apego seguras e o cumprimento de tarefas com sucesso; (4) criar oportunidades para reverter os efeitos do estresse.
Além disso, sustentar uma posição que resiliência possa ser pensado como algo constitucionalmente dado e que despreza ou desvia as qualidades nocivas do ambiente. Assim, as características da resiliência não podem ser observadas antes que elas sejam necessárias. Resiliência não é a ausência de conseqüências indesejáveis na presença da adversidade; é a presença de fatores protetores que mitigam os efeitos da adversidade e são necessários para que a resiliência possa existir. Na verdade, o que começou como uma busca para entender o extraordinário tem revelado o poder do ordinário. Resiliência não provém de qualidades raras e especiais, mas da mágica ordinária do dia-a-dia, recursos humanos normativos nas mentes, cérebros e corpos de crianças, em suas famílias e relacionamentos, nas suas comunidades (Masten, 2001; Masten & Powell, 2003). As crianças que conseguiram se tornar adultos resilientes são as que foram ajudadas a atribuir um sentido às suas feridas. O trabalho de resiliência consistiu em lembrar-se dos choques para torná-los uma representação de imagens, de ações e de palavras, a fim de interpretar a ruptura (Cyrulnik, 2005).
Para futuras intervenções que são desenvolvidas especificamente com o paradigma da resiliência, Luthar (citado em Luthar & Ciccetti, 2000) indicou uma série de princípios básicos, resumidos abaixo: 1- As intervenções devem ter uma forte base na teoria e na pesquisa, particularmente no grupo a ser atingido; 2- Esforços devem ser direcionados não apenas para a redução de conseqüências negativas ou mal ajustamento entre os grupos atingidos, mas também para a promoção de dimensões de adaptação positiva ou competência; 3- As intervenções devem ser desenhadas para reduzir influências negativas (fatores de vulnerabilidade) e para capitalizar recursos específicos com populações particulares; 4- A relevância contextual de uma intervenção geral, assim como estratégias específicas de intervenção, deve ser levada em conta; 5- Os esforços de intervenção devem ter como objetivo estimular serviços que eventualmente possam se tornar auto-sustentáveis; 6- Sempre que possível, dados dos grupos de intervenção devem ser comparados com aqueles de grupos possíveis de comparação, para verificar efeitos que são potencialmente únicos para a intervenção; 7- No futuro, esforços científicos terão valor numa interface aprimorada entre pesquisa em resiliência e suas aplicações para estimular conseqüências positivas.
Edith Grotberg (falecida em maio de 2008) foi pioneira na noção dinâmica de resiliência, já que em seu Projeto Internacional de Resiliência (http://www.resilienceproject.org/) define que esta requer a interação de fatores resilientes advindos de três diferentes níveis: suporte social (eu tenho), habilidade (eu posso) e força interna (eu sou e eu estou). Dessa forma, apesar de organizar os fatores de resiliência num modelo triádico, incorpora como elemento essencial a dinâmica e a interação entre esses fatores. O que o sujeito extrai desses três princípios pode ser descrito da seguinte maneira:
EU TENHO
- Pessoas ao meu lado em quem eu confio e que me amam, não importa o que aconteça;
- Pessoas que me colocam limites, assim eu sei quando parar antes do perigo ou do problema;
- Pessoas que me mostram como fazer as coisas direito pela maneira como elas fazem as coisas;
- Pessoas que querem me ensinar como fazer as coisas do meu jeito;
- Pessoas que me auxiliam quando estou doente, em perigo ou precisando aprender.
EU SOU / EU ESTOU
- Uma pessoa querida e amada pelos outros;
- Satisfeito por fazer coisas boas para os outros e mostrar minha preocupação;
- Respeitoso comigo mesmo e com os outros; - Determinado por ser responsável por aquilo que faço;
- Tenho certeza de que as coisas vão dar certo.
EU POSSO
- Conversar com as pessoas sobre coisas que me amedrontam e me incomodam;
- Encontrar formas de resolver os problemas que me aparecem;
- Controlar-me quando eu me sinto fazendo coisas que não acho certas ou considero perigosas;
- Reconhecer quando é uma boa hora para falar com alguém ou agir;
- Encontrar alguém que me auxilie quando eu preciso.
BIBLIOGRAFIA
CYRULNIK, B., O Murmúrio dos Fantasmas, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2005;
GROTBERG, E.H., Novas Tendências em Resiliência, in MELILLO, A. et all, Resiliência, Descobrindo as Próprias Fortalezas, Editora Artmed, Porto Alegre, 2005;
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LUTHAR, S., CICCHETTI, D., The Construct of Resilience: Implications for Interventions and Social Policies, in Dev Psychopathol., 12(4):857-885, 2000;
MASTEN, A., Ordinary Magic: Resilience Processes in Development, in American Psychologist, March, 2001;
MASTEN, A, POWELL, J. A resilience framework for research, policy and practice, in LUTHAR, S, Resilience and vulnerability, Cambride University Press, 2003;
PESCE, R., ASSIS, S., SANTOS, N., OLIVEIRA, R., Risco e proteção: em busca de um equilíbrio promotor de resiliência, in Psic.: Teor. e Pesq. v.20 n.2 Brasília maio/ago. 2004;
YUNES, M., SZYMANSKI, H., Resiliência: Noção, Conceitos Afins e Considerações Críticas, in TAVARES et all, Resiliência e Educação, Cortez Editora, São Paulo, 2002, 3ª edição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Enfrentando o cotidiano adverso, L Trombeta e R Guzzo, Alínea Editora, Campinas, 2002;
Estado del arte em resiliência, M Kotliarenco, I Cáceres e M Fontecilla, Centro de Estudios y Atencion del Niño e la Mujer, 1996;
Fortalecendo a resiliência familiar, F Walsh, Ed. Roca, SP, 2005;
La experiencia traumática desde la psicología positiva: resiliencia y crecimento postraumático, B Poseck, B Baquero e M Jiménez, in Papeles del Psicólogo, Enero, número 1 vol-27, Espanha, 2006;
Ordinary magic: resilience processes in development, A Masten, in American Psychologist, March, 2001;
Overcoming the odds, E Werner e R Smith, Cornell University Press, New York, 1992;
O murmúrio dos fantasmas, Cyrulnik, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2005; Os patinhos feios, B Cyrulnik, Martins Fontes, São Paulo, 2004;
Resilience and thriving: issues, models, and linkages - thriving: broadening the paradigm beyond illness to health, C S Carver, in Jornal of Social Issues, USA, Summer 1988;
Resiliência, descobrindo as próprias fortalezas, A Melillo, Editora Artmed, Porto Alegre 2005;
Resiliência e educação, J Tavares, Coord., Cortez Editora, São Paulo, 2002;
Resiliência, enfatizando a proteção dos adolescentes, Assis Pesce e Avanci, Artmed Editora S.A., Porto Alegre, 2006;
Resiliência e psicologia positiva, D Dell´aglio, S Koller e M Yunes (Org.), Casa do Psicólogo, SP, 2006;
Resiliência e vulnerabilidade em crianças que trabalham e vivem na rua, S Koller, in EDUCAR EM REVISTA nº 15, Universdiade Federal de Paraná, 1999;
Risco e proteção: em busca de um equilíbrio promotor de resiliência, R Pesce, S Assis, N Santos e R Oliveira, in Psic.: Teor. e Pesq. v.20 n.2 Brasília maio/ago. 2004;
Risco e resiliência: sumário para desenvolvimento de um programa, R W Blum in Adolesc. Latinoam. v.1 n.1 Porto Alegre abr./jun. 1997;
The construct of resilience: a critical evaluation and guidelines for future work, S Luthar, D Cicchetti e B Becker, in Child Dev.71(3): 543–562. 2000;
The construct of resilience: implications for interventions and social policies, S Luthar e D Cicchetti, in Dev Psychopathol., 12(4):857-885, 2000;
Vulnerable but invencible, E Werner e R Smith, Adams, Bannister, Cox, New York, 1998, 3rd Edition;
Vulnerabilidade e resiliência, I Garcia, in Adolesc. Latinoam., v.2 n.3, Porto Alegre, abril 2001.
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