Em uma dinâmica usada para trabalhar vulnerabilidade à infecção pelo HIV junto a jovens de 15 a 21 anos que compõem um grupo de formação da Rede Cultural Beija-Flor, em Diadema, São Paulo, fiquei espantado ao perceber em suas falas que mesmo instituições que deveriam promover fatores de proteção não são vistas por eles como funcionando dessa forma.
A igreja, por exemplo, foi apontada como trazendo proteção, mas também como colocando esses jovens em risco. Não apontaram claramente o porquê disso, mas parece que ao limitá-los em seus movimentos e em suas crenças acaba diminuindo a proteção que deveria dar.
A escola foi apontada como oferecendo mais risco que proteção, pelo ambiente de perigo que ela representa, com episódios freqüentes de violência. O mesmo acontece com a família, onde a violência, principalmente pelo uso de bebida alcoólica, se faz presente.
Instituições que foram apontadas como protetoras são, por outro lado, pouco freqüentadas por eles, como posto de saúde, centro cultural e ginásio esportivo, ou porque acham que não precisam desses lugares ou porque o acesso a eles é ainda restrito.
Nesse sentido, esses jovens parecem se apresentar bastante vulneráveis à infecção pelas DST/aids, gravidez na adolescência e violência física e psico-social. Ao mesmo tempo não conseguem por enquanto reconhecer formas de buscar outros fatores de proteção que compensem os riscos que os ameaçam.
A igreja, por exemplo, foi apontada como trazendo proteção, mas também como colocando esses jovens em risco. Não apontaram claramente o porquê disso, mas parece que ao limitá-los em seus movimentos e em suas crenças acaba diminuindo a proteção que deveria dar.
A escola foi apontada como oferecendo mais risco que proteção, pelo ambiente de perigo que ela representa, com episódios freqüentes de violência. O mesmo acontece com a família, onde a violência, principalmente pelo uso de bebida alcoólica, se faz presente.
Instituições que foram apontadas como protetoras são, por outro lado, pouco freqüentadas por eles, como posto de saúde, centro cultural e ginásio esportivo, ou porque acham que não precisam desses lugares ou porque o acesso a eles é ainda restrito.
Nesse sentido, esses jovens parecem se apresentar bastante vulneráveis à infecção pelas DST/aids, gravidez na adolescência e violência física e psico-social. Ao mesmo tempo não conseguem por enquanto reconhecer formas de buscar outros fatores de proteção que compensem os riscos que os ameaçam.
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