Resiliência: capacidade de se sair fortalecido da adversidade e com mais recursos, sendo um processo ativo de resistência, reestruturação e crescimento em resposta à crise e ao desafio.
Esse conceito é considerado válido se pensamos tanto na resiliência
individual quanto familiar, grupal e comunitária.
Enfrentamento (coping): pode ser realizado pelo indivíduo, família, grupo ou comunidade
Ou seja, na aplicação da resiliência pode se supor sujeitos resilientes,
grupos resilientes, uma sociedade resiliente, uma nação resiliente, etc.
Portanto: não se leva em conta nesse enfrentamento somente os atributos individuais do sujeito, mas também o seu
entorno, como se conforma sua comunidade, os recursos governamentais que tem à
disposição.
A resiliência não
representa um traço de personalidade ou um atributo do sujeito, mas tem uma
construção bi-dimensional que implica estar exposto à adversidade e como é
realizado o enfrentamento da mesma.
A resiliência põe em cheque duas afirmações
muito comuns:
1- Que o trauma sempre tem como consequência um grande
prejuízo
2- Que o prejuízo sempre reflete a presença do trauma.
Por que? Porque procura focar e enfatizar os
recursos das pessoas e grupos sociais para ´ir em frente´, procurando entender
onde essas pessoas encontram forças para continuar e quais são os fatores que
as mantém saudáveis, física e psicologicamente, num contexto pouco promissor.
Outra visão: a resiliência é vista não pela ausência ou presença de determinado
distúrbio ou comportamento, e sim pela presença de atributos que auxiliam o
enfrentamento de problemas, como a competência nas relações sociais, a
capacidade de resolução de problemas, a conquista da autonomia e o sentido ou
propósito para a vida e o futuro.
CIDADES RESILIENTES
Cidade resiliente seria aquela que em seu conjunto –
pessoas, comunidade, governo – soma
recursos para realizar de forma adequada o enfrentamento das adversidades (emergências? desastres?), saindo fortalecida dessas situações.