Apesar de discordar de algumas partes dessa conceitualização de resiliência, pois está focada somente no indivíduo e carrega um tanto de ideologia, esse vídeo em forma de slides torna fácil entender o que vem a ser esse conceito.
BRASIL RESILIENTE! A resiliência é uma capacidade universal que permite que uma pessoa, um grupo ou uma comunidade previnam, minimizem ou superem os efeitos prejudiciais da adversidade. A resiliência pode transformar ou fazer mais forte as vidas daquelas pessoas que são resilientes (The International Resilience Project)
Definition of resilience
"In the context of exposure to significant adversity, resilience is both the capacity of individuals to navigate their way to the psychological, social, cultural, and physical resources that sustain their well-being, and their capacity individually and collectively to negotiate for these resources to be provided in culturally meaningful ways" (www.resilienceproject.org)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
O traumatismo e sua representação
De modo que todo estudo sobre a resiliência deveria abordar três planos:
1- Aquisição de recursos internos impregnados no temperamento, já nos primeiros anos, no decorrer das interações precoces pré-verbais, explicará a maneira de reagir diante das agressões da existência, estabelecendo tutores de desenvolvimento mais ou menos sólidos.
2- A estrutura da agressão explica os estágios do primeiro golpe, o ferimento ou a falta. Mas o significado que esse golpe irá adquirir mais tarde na história do ferido e em seu contexto familiar e social é que irá explicar os efeitos devastadores do segundo golpe, aquele que produz o traumatismo.
3- finalmente, a possibilidade de encontrar lugares de afeto, de atividades e de palavras que a sociedade dispõe, às vezes, em torno do ferido oferece os tutores de resiliência que lhe permitirão retomar um desenvolvimento inflectido pelo ferimento.
Esse conjunto, constituído por um temperamento pessoal, um significado cultural e um apoio social, explica a surpreendente variabilidade dos traumatismos.
(Boris Cyrulnik, Os Patinhos Feios, Ed. Martins Fontes, SP, 2004, p. 7, trad. Monica Stahel)
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